WOW da Semana – Edição n.º 2
- andggomes

- 21 de mai.
- 7 min de leitura
Atualizado: 8 de jun.
Uma viagem às ilhas do Havaí e o tal do “let them”.
Essa semana está passando voando por aqui, por aí também? Quase não dá pra acreditar que estamos na metade do mês de maio. Mais uns dias e já vai ter bandeirinha, forró e quentão por todo lado — junho e julho prometem!
Mas enquanto o quentão não chega, bora esquentar o coração com as Fofocas Fresquinhas da semana — tem dica boa vindo aí (e o destino da semana está demais! Já quero voltar! Vamos???)
Let Them, um verdadeiro grito de liberdade às margens do rio Ipiranga
Quando mudamos de país, de cidade, de emprego, de escola ou até de amigos que seja, junto com tal mudança vem um convidado indesejado: a vontade incontrolável de ser aceito no novo ambiente.
E essa necessidade intransigente de ser aprovado pelos outros muitas vezes nos força a desenhar um “eu” que não é realmente o meu eu. Um “eu” que foca mais em ser aquilo que os outros esperam desse “eu”, o que muitas vezes diverge e mascara o que o real “eu” é.
Espero não ter infringido nenhuma lei gramatical com esse excessivo uso de “eus”, mas foi justo e necessário, pois é preciso ponderar muito a importância de não deixar as expectativas de outras pessoas guiarem nossas vidas já que quando o fazemos vamos nos afastando de nosso “eu” para agradar o outro. Um ato muito perigoso e por isso
A frase da semana é
“Let Them” – “deixa eles” ou “Permita que eles”, no nosso bom e amado português. Um verdadeiro grito de liberdade, tão significativo quanto aquele às margens do rio Ipiranga.
Calma, deixa eu explicar.
Essa simplicidade em duas palavras vem do genial livro Let Them Theory da autora Mel Robbins, lançado em Dezembro de 2024, e arrega um significado complexo e poderoso em significado:
Deixa eles pensarem, falarem, acharem o que quiserem sobre você porque a verdade é que não temos controle algum sobre o que passa na cabeça do outro — está totalmente fora do nosso alcance o que as pessoas pensam sobre nós.
E agora te pergunto: se não dá pra controlar, por que seguimos gastando tanta energia tentando e até pensando “o que será que eles vão pensar?”
Eu também não sei.
Mas o que andei aprendendo com a Sra. Robbins é que não vale o esforço de deixarmos a opinião do outro, seus dramas e julgamentos impactarem a minha vida. E sabe porquê?
Porque dar ao outro o poder de nos afetar é entregar uma chave preciosa a quem você nada deve (desconsidere aqui até aqueles que você deve alguns carnês recheados de brusinhas).
Agora sério: de acordo com pesquisas, uma pessoa regular tem em média mais de 70 mil pensamentos por dia. Se eu não consigo controlar nem um milésimo desses pensamentos na minha cabeça, quem dirá controlar o que tá passando na cabeça dos outros! Desencana!
Por isso, a minha educada sugestão da vez é: controle suas emoções, seus pensamentos e suas ações. De resto, Let Them!
Lindo em teoria, mas como resolver esse pepino aplicando na vida real?
No fim do dia tudo se resume a ancorar o nosso valor em nós mesmos e não na opinião dos outros. Quando nos orgulhamos de quem verdadeiramente somos, o que o outro pensa perde totalmente a importância.
Ser “eu” mesma vira minha força. Então, bora focar no que importa: viver mais leve e sermos mais livres e verdadeiros com a gente mesma. E na próxima vez que você se pegar pensando: mas e o que os outros vão dizer?
Apenas “Let them”.
Porque liberdade de verdade começa quando temos coragem de ser quem somos — mesmo que isso vá contra o que esperam de nós.
E a indicação de livro dessa semana não poderia ser outra:
The Let Them Theory por Mel Robbins. Se você chegou até aqui, por favor não deixe de ler, ou de pelo menos assistir esse episódio do podcast dela onde a teoria é explicada em mais detalhes pela própria autora.
Agora mudando de ventos, vamos falar de viagens – uh! AMO E ADORO! - super anos 90 essa expressão, eu sei, mas quem não Ama e Adora viajar que atire a primeira pedra.
E o destino da semana é
Havaí! Esse paraíso incrustado no meio do oceano Pacífico, a cerca de 3.700 km da costa da Califórnia.
Te prometo: é impossível visitar a terra de hulas e luaus sem sair perdidamente apaixonado!

O Havaí (em inglês: Hawaii; em havaiano: Hawai'i ou Havai'i) fica a um pulinho da Califórnia, ou seja, um vôo direto sobre o oceano Pacífico de aproximadamente 5 horas.
Você sabia que é mais fácil ir pro Hawaii do que você imagina?
O arquipélago havaiano é composto por 137 ilhas, dessas apenas 8 são consideradas principais, habitáveis e VISITÁVEIS!
Aqui vai um painel geral de dicas pra você se inspirar e realizar o sonho de dançar “hula hula de lá” no Hawaii.
Big Island
A Hawaiʻi (Big Island) é a ilha mais nova (com apenas 0.7 Milhões de anos) e a maior de todas - que ainda segue crescendo por conta dos vulcões ativos Mauna Loa (que quando medido desde sua base submarina, é a montanha mais alta do mundo - mais que o Everest) e o Kīlauea - um dos vulcões mais ativos do mundo!
Uma ilha perfeita pra quem busca praias mais rústicas, natureza intocada, menos turistas e muita aventura de 4x4. Sem falar, é claro, na possibilidade de conhecer de pertinho os vulcões ativos - e, com um pouco de sorte, presenciar uma erupção e ver lava ao vivo!
Maui
Maui é uma daquelas ilhas que ficam na memória pra sempre. Um dos momentos mais especiais que já vivi no Havaí foi no Parque Nacional Haleakalā. Subimos até o topo do vulcão pra ver o pôr do sol — e que espetáculo! Quando o sol finalmente se escondeu, o céu se encheu de estrelas como eu nunca tinha visto antes. Inacreditável! Contei mais sobre essa experiência aqui.
Outro passeio que vale muito a pena é a famosa Road to Hana. É uma estrada super cênica, cheia de curvas, cachoeiras, trilhas e paisagens que fazem a gente querer parar a cada cinco minutos. Perfeita pra quem curte um turismo mais tranquilo, daqueles de ir apreciando cada pedacinho. A história do nosso passeio está aqui.
E claro, não dá pra falar de Maui sem lembrar das praias maravilhosas, do mergulho com tartarugas, do luau (aqui conto mais), dos passeios de barco pra ver baleias (um show à parte!) e dos resorts que são um convite oficial pra relaxar.
Ah, e tem também Lahaina, uma cidadezinha histórica cheia de charme, que infelizmente sofreu com os incêndios em 2023, mas que aos poucos está se reconstruindo — e continua linda e cheia de vida.
Oʻahu
A mais urbanizada de todas. Por aqui fica a capital, Honolulu, e o famoso bairro (e sua respectiva praia) de Waikiki.
É aqui que vemos em uma mesma quadra lojas de grife, surfistas caminhando descalços pela calçada carregando suas pranchas na cabeça, famílias de turistas curtindo a praia espetacular, ondas gigantes e muitos surfistas na North Shore e muita culinária local (amantes de Poke e comida japonesa raiz serão muito felizes aqui!).
Mas Oʻahu também tem um vulcão para chamar de seu: a cratera inativa do Diamond Head. Ela fica pertinho de Waikiki, e dá pra fazer a trilha até o mirante no topo para curtir uma vista sensacional da skyline de Waikiki.
E para os amantes de história, é aqui em O’ahu que o começo (para os EUA) e o fim da II Guerra Mundial, estão lado a lado: Pearl Harbor!
Pearl Harbor é um lugar histórico e imperdível pois é onde fica o USS Arizona Memorial, construído sobre os destroços do navio afundado no ataque japonês de 7 de dezembro de 1941 — um momento decisivo que levou os EUA a entrarem na II Guerra Mundial.
E ancorado bem perto dali, dentro da Base Naval de Pearl Harbor, está o USS Missouri. O navio é famoso por ser o local onde foi assinada a rendição do Japão, encerrando oficialmente a Segunda Guerra Mundial em 2 de setembro de 1945, na Baía de Tóquio.

Kauaʻi
A ilha de Kauaʻi é conhecida como a "Ilha Jardim", famosa por sua natureza exuberante e pelo impressionante Waimea Canyon, o “Grand Canyon do Pacífico”.
Imagine um cenário que mistura Jurassic Park com Piratas do Caribe — essa é Kauaʻi. E não é só impressão: Hollywood realmente usou a ilha como locação para esse filmes! Dizem por aqui que grande parte do Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas foi filmado.
Para quem busca aventura na natureza, fazer um passeio de barco ou catamarã para ver a Nā Pali Coast - uma das paisagens mais icônicas do Havaí, com falésias verdes caindo sobre o oceano - é imperdível.
Sem contar as tantas praias lindas como a Poipu Beach e a Tunnels Beach para aproveitar o dia, mergulhar e ver o sunset.
Molokaʻi é a ilha onde o turismo deve ser feito com respeito e calma. Muitos moradores são protetores de seu estilo de vida simples e tradicional. Essa é a única das ilhas que podem ser visitadas que eu ainda não conheço, mas já tenho já uma lista de desejos de coisas para fazer quando tiver a oportunidade de visitar.
Passar o dia curtindo Papohaku Beach e explorar as cachoeiras e ruínas de templos do Halawa Valley com guias locais que compartilham histórias e tradições havaianas. E claro, comer todas as comidas locais possíveis! Quem quer vir comigo?
Além dessas ilhas mais turísticas, Lānaʻi é uma pequena e exclusiva ilha, conhecida por resorts de luxo e tranquilidade. Já Niʻihau é uma ilha privada, com acesso restrito. Só é possível entrar lá a convite de algum dos poucos habitantes, que falam apenas havaiano. E Kahoʻolawe, essa é desabitada e foi usada como área de treinamento militar até os anos 90.
Ufa! O Hawaii não é brincadeira não! Ele realmente é um paraíso, um sonho de destino que vai muito além de praias lindas e você precisa conhecer!
Por lá a alma encontra paz, as papilas gustativas vivem felizes e o coração dança no ritmo do ukulele. Então, da próxima vez que alguém disser que você está sonhando alto...
...apenas "Let them". Você tem o mundo inteiro para conhecer!
Te vejo semana que vem com mais fofoca fresquinha, conversa fiada e dicas de viagem!
Beijos, Andi.










































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